Caio Wagner

Todos gostariam de
viver como eternos namorados! Todos se lembram daquela sincronia no andar
abraçadinhos, a palpitação no peito ao enxergar a pessoa amada, a felicidade
estampada nos rostos, a aceitação total da opinião alheia, presentes, carinhos,
aceitação de cada um pelo que ele é, e curtindo o que de melhor existe no
outro.
O tempo passa e
parece que, passando para a condição de casados, as coisas mudam, os
sentimentos vão esmorecendo e a harmonia e a paz começam a ficar escassos.
Parece que nos esquecemos de como esta época era boa.

Compartilhar mais as
ideias, ceder nas decisões, fazer acontecer o ponto de equilíbrio nas
opiniões, deixar de lado opiniões fortes, radicalismos, e ter disposição de
anular-se para encontrar juntos o melhor para o casal. Abrir mão de querermos
sempre ter a razão, de fazer valer o que eu penso, de querer que o parceiro
aceite fazer sempre como eu quero ou decido.
Tem uma máxima que
diz: você quer ter a razão ou quer ser feliz?
Me parece que
precisamos deixar a razão de lado e entregar-nos mais à emoção. Buscar a
felicidade no casamento a partir do entendimento. Isto implica em renúncias, em
anular-se cada pessoa um pouquinho em detrimento do outro, em deixar de lado
nossa prepotência, nossas teimosias, e buscar junto com nosso cônjuge a
felicidade compartilhada.
Harmonia
e paz torna-se possível e alcançável quando ambos aceitam anular-se em favor
do outro. Felicidade na tristeza e na alegria, na saúde e na doença, somente
se alcança se entendermos que precisamos um do outro, e juntos, anulando-se
para que o outro cresça comigo, para reviver aquele encantamento, aquele
brilho no olhar, aquela palpitação que só os que amam de verdade sabem do que
estou falando.
Este texto foi publicado na edição de junho/2016 - Jornal Elo Comunitário
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